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Pirelli F1 – GP da Alemanha: um pouco de tudo com os pneus do meio de gama


Milão, 22 de julho de 2019
– Hockenheim, na Alemanha, era conhecida por ser uma pista de alta velocidade com retas enormes, mas a versão reduzida do traçado, inaugurada em 2002, é muito mais equilibrada com um pouco de tudo. Como resultado, os pneus P Zero do meio da gama foram nomeados para este fim de semana: C2 como o duro, C3 como o médio e C4 como o macio. Esta seleção é equivalente à do ano passado, quando os compostos médio, macio e ultramacio foram escolhidos.

CARACTERÍSTICAS DA PISTA

• Hockenheim não possui uma característica particular. A volta é uma mistura interessante de curvas e velocidades, com algumas seções rápidas, bem como o complexo do estádio que é mais lento e técnico chamado Motodrom: o favorito dos torcedores.
• Não houve mudança significativa na pista ou asfalto este ano, que é médio em termos de energia carregada e abrasividade. A evolução da pista ao longo do fim de semana geralmente é bastante baixa.
• Exigências laterais e longitudinais são basicamente iguais ao longo da volta, o que, em teoria, significa que não deve ser muito difícil encontrar o acerto certo para fazer com que os pneus funcionem adequadamente.
• A chuva fez com que a estratégia fosse quase impossível de se prever no ano passado. O piloto da Mercedes, Lewis Hamilton, venceu com uma estratégia de uma parada nos boxes (o único entre os seis primeiros) mudando do macio para o ultramacio. Houve, também, uma entrada do carro de segurança e Max Verstappen, da Red Bull, terminou a corrida em quarto lugar apesar de ter feito três paradas nos boxes. Historicamente, a probabilidade de o carro de segurança ser utilizado é de cerca de 50%.
• Um novo recorde foi estabelecido no ano passado por Sebastian Vettel e sua Ferrari durante o treino classificatório, mas a volta mais rápida da corrida é de 2004, feita por Kimi Raikkonen, então na McLaren equipada com motor Mercedes.

MARIO ISOLA – GERENTE MUNDIAL DE MOTORSPORT DA PIRELLI

“Hockenheim não é uma pista que as equipes estão historicamente completamente familiarizadas. Durante muitos anos alternou com Nurburgring e, em seguida, deixou o calendário, antes de retornar no ano passado. No entanto, não há nada sobre a pista que podemos chamar de surpresa, com as demandas e forças sobre os pneus sendo equilibradas. A exceção é a seção do estádio, chamada de Motodrom, que é um pouco mais travada, enquanto outra coisa que precisa ser levada em conta é a inclinação das curvas 12 e 13. O desgaste e a degradação são geralmente baixos então, no passado, já vimos alguns períodos entre trocas de pneus bem longos. Como vimos no ano passado, o clima é difícil de prever em Hockenheim nesta época do ano e isso certamente é um elemento chave que influencia a estratégia”.

OUTRAS NOTÍCIAS DE PIRELLI

• Durante o fim de semana do Grande Prémio da Alemanha, o maior evento de automobilismo do ano da Pirelli ocorre na Bélgica: as 24h de Spa, que faz parte do Blancpain GT Series. Para equipar exclusivamente os 72 carros que participam deste ano (mais campeonatos de apoio) a Pirelli leva cerca de 13.000 pneus e mais de 100 pessoas.
• Esta semana, antes do Grande Prémio da Alemanha, o programa de testes da Pirelli com os novos pneus de 18 polegadas para a Fórmula 2 que serão usados no próximo ano continua na Itália. Nem a Fórmula 2 nem a Fórmula 3 terão corridas na Alemanha.
• O programa Pirelli Hot Laps regressa em Hockenheim, com a Lamborghini entrando no grupo de fabricantes participantes. Todos os novos Lamborghini que saem da fábrica de Sant’Agata, na Itália, são equipadas com pneus Pirelli: um acordo exclusivo que remonta à década de 1960.
• Das três melhores equipes, os pilotos da Red Bull são os únicos a fazer escolhas idênticas de pneus: os da Mercedes e Ferrari seguiram caminhos diferentes, com a Ferrari optando pela maior quantidade de pneus macios.